10.25.2011
8.29.2011
1ª PESSOA: PESSOAS
7.14.2011
6.15.2011
Visitação:
A idéia inicial é retratar lugares comuns, despercebidos pela maioria das pessoas, que passam apressadas, absorvidas pela correria do dia-a-dia e alheias à vida das coisas simples e corriqueiras. Paisagens inusitadas são retratadas. Lugares incomuns podem ser locais reconhecidos pelas suas e características únicas; ou podem ser locais inusitados, destacados por sua (des)ordem, pelo ângulo em que são captados ou pela originalidade da construção de seu espaço. Ao comparar duas fotos, no entanto, seus pontos em comum e seus aspectos divergentes ficam expostos. Força-se o observador a comparar, a encontrar pontos (in)comuns.
O que não se percebe?
5.09.2011
3.25.2011
10.25.2010
9.13.2010
PINTURA EM EXPANSÃO – Desdobramentos de uma Experiência
Marihê - Maria Helena Piccinini
Este trabalho é o resultado de um experimento realizado na Sala X do Atelier Livre da Prefeitura, em Porto Alegre.
A Sala X é um espaço dedicado a acolher processos em andamento, experimentações, instalações, intervenções, ocupações. Lugar para pesquisas no intervalo entre a bi e a tridimensionalidade, situações centradas na passagem do tempo, hibridismos de linguagem.
Na busca da liberdade de criar através do impulso, do gesto, do movimento, a artista experienciando novos materiais, durante um mês imersa neste espaço, acolheu sua criatividade para uma nova forma de linguagem, liberta de tudo que havia feito até então.
Artista e arteterapeuta se fundiram no desdobramento deste processo, expandindo os limites da bidimensionalidade das telas usadas até então.
Sobre a artista
Catarinense de Caçador, radicada em Porto Alegre, Maria Helena Piccinini tem em sua formação diversos cursos e oficinas na área do desenho e da pintura, bom como da História da Arte. Participou de várias exposições individuais e coletivas, além de salões de arte no Rio Grande do Sul e em outros estados. Especializada em arteterapia, ministrou cursos, oficinas e workshops na área, como a oficina “Arteterapia e a Percepção”, durante o Seminário Arte na Saúde Mental – Muito Além do Jardim, realizado em 2005 no Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre.
Abertura
16 de setembro de 2010 – 19h
Visitação
17 de setembro a 15 de outubro de 2010
Segunda à Sexta-Feira (exceto feriados)
Das 08h às 17h30min - Entrada Franca
8.09.2010
Alteridades Habituais
Eduardo Montelli
Isabel Ramil
Letícia Bertagna
Curadoria de Guilherme Mautone
Consiste em uma apresentação de artistas em formação. Os vídeos, instalações e vídeos-instalações que configuram essa apresentação desdobram os muitos sentidos de um decurso artístico: de apreensão daquilo que é corriqueiramente presente já visando uma posterior elaboração poética, como se os artistas fizessem a leitura da prosa do mundo imbuídos da esperança de engendrá-la diferentemente, de sorvê-la em uma refrescante novidade. As coisas, que facilmente se tornam banalizadas em função de sua insistente existência, são submetidas as maquinações da intimidade, são atravessadas pelos significados inauditos, passam a ocupar outros lugares no dentro e no fora, se renovam. E, ao fim, o que nos é apresentado é o conjunto das muitas manipulações da realidade. O trabalho metafísico de tomar para si, guardar, modificar e, depois, apresentar é o que tece a linha de sutura entre os integrantes.
Em cada artista de Alteridades Habituais podemos encontrar uma inclinação ao guardar; eles desenvolvem em linguagens complementares as múltiplas facetas da retenção ou da contenção.
Eduardo Montelli oferece uma vídeo-instalação na qual a imagem exibida na televisão é vista através que, dentro de si, abriga uma gaiola. Nesta televisão vemos um vídeo do mesmo aquário-gaiola que, ali, contém uma balão em movimento. O jogo sutil de delimitações, semelhante aos processos do pensamento e às maneiras de conceitualização do entendimento que reordena e reagrupa constantemente imagens de objetos, parece traçar sucessivamente pelo espaço a fixação pelo guardar enquanto cativar.
Isabel Ramil apresenta desenhos em nanquim e pastel seco de janelas fechadas. A atmosfera de seu trabalho advém das sensações e impressões difusas de um ser guardado por um espaço-casa e pelos avessos e revezes da domesticidade que esse espaço representa. A impossibilidade de descerrar as janelas desse exílio doméstico significa ir de encontro às oscilações de um estar-presente que parece se modular rapidamente de abundante regozijo e angústias asfixiantes.
Letícia Bertagna participa com dois vídeos. A doce ironia de É claro que você sabe do que estamos falando instaura explicitamente na exposição uma atmosfera de segredo e aponta para o estatuto da bricolagem videográfica misteriosa, onde são encenados absurdos para o contemplador desatento. O enunciado, bem guardado pelos ruídos incompreensíveis dos variados animais, se despoja de sua obviedade e se transforma em segredo. Hélio, o outro vídeo da artista, traz à luz as heranças permanentes da memória presentes num corpo que oscila no espaço.
As muitas tonalidades do guardar podem ser percebidas entre os artistas. Cada um tende a conter, à sua maneira, aquilo que se consagra nos dias e nos anos pela intrínseca obviedade e pela hirta certeza de existência e significado. O que promove o deslocamento dos objetos comezinhos é a necessidade (mais que justificada, lembremo-nos de Musil em seus Tagebücher) de fazê-los vibrar esteticamente. Os artistas de Alteridades Habituais conseguem desenvolver um diálogo sofisticado quando desconfiam daquilo que nos é dado a perceber e conhecer cotidianamente e quando, guardando e fazendo uso desses guardados, produzem trabalhos atuais, sagazes, que se colocam os finos problemas das artes visuais e que fazem medrar atmosferas estranhas, capazes de capturar o contemplador exatamente naquilo que lhe é mais íntimo e próximo. A aspereza insidiosa que parece alisar a pele de quem observa os trabalhos de Alteridades Habituais faz remissão àqueles processos que são mais íntimos e, por isso, mais estranhos.
7.03.2009
Por Ío – Munir Klamt e Laura Cattani
Formado pelo casal de artistas Laura Cattani e Munir Klamt, o grupo artístico de arte multimídia Ío vem atuando no desenvolvimento de propostas artísticas inovadoras, através do seu núcleo de criações, experimentações e pesquisas artísticas, buscando promover diálogo e integração entre diversas formas de expressão.
Montagem em processo (aberta à visitação): de 09 a 13 de julho de 2009
Vernissage: 14 de julho de 2009 – 19h
Visitação: até 31 de julho, de segunda a sexta (exceto feriados), das 08h as 17h30min
6.25.2009
Encontro com as artistas é nesta sexta, 26/06, a partir das 19h, na Galeria do DMAE
A proposta versa sobre as marcas do gênero feminino na arte. Propõe expor com expressão e sensibilidade reflexões sobre os caminhos do humano e da arte contemporânea. Hystéra, palavra grega que significa útero, é metáfora para fonte de idéias, potencial criador ou germe da reprodução e multiplicidade na linguagem artística. O tema da histeria faz um jogo de espelhos entre as relações dos fenômenos individuais, de gênero e culturais. Remete à origem de tudo.
A razão se sensibiliza ao deixar o séc. XX para trás. A arte contemporânea é livre para debruçar-se sobre um passado disponível, berço do que somos hoje e das inúmeras possibilidades artísticas. Na tentativa de aproximar a arte da vida, mas sem dogmatizá-las, como artistas, nós procuramos insistentemente a significação em cada uma delas. Está apresentada uma arte de encontros.
Visitação até 01 de julho, das 08h às 17h30min, de segunda à sexta (exceto feriados)
3.11.2009
12.30.2008
“Os gigantes” Exposição é prorrogada até 15 de janeiro
Local estratégico para a circulação diária de milhares de pessoas, a Praça XV também abriga a maior concentração de comerciantes informais da capital gaúcha. O deslocamento dos camelôs da Praça XV para o Centro Popular de Compras está programado para acontecer ainda em janeiro de 2009. O fato de lidarem com imagens que compõem a memória recente da cidade onde nasceram motivou os artistas na concepção de uma abordagem poética da situação. Levando em conta a peculiaridade do local da exposição, a dupla de artistas optou por conduzir os espectadores das fotos a abismos semelhantes àqueles experimentados no próprio ato fotográfico. As sensações de vertigem e assombro, frente à beleza precária, construída diariamente pela aglomeração de barracas, têm sido escutadas pelos dois artistas, que, de passagem pela mostra, costumam prestar atenção às reações do público.
“Os gigantes” é o primeiro resultado de um processo continuado de pesquisa, interessado em ampliar as discussões a respeito da construção do imaginário urbano. O projeto se situa a meio caminho entre uma proposta documental e um laboratório poético. A cidade, com seus fluxos, suas memórias e suas arquiteturas improvisadas, é a principal fonte de indagações e perplexidades a influir na trajetória da dupla.
12.05.2008
Os Gigantes
Sobre os artistas:
Lúcia Inácio é psicóloga social. Faz sua estréia nas artes visuais, nesse projeto desenvolvido em parceria com Vitor Butkus.
Ambos fazem parte do grupo de pesquisa transdisciplinar “Corpo, Arte e Clínica”, coordenado pela Dra. Tânia Mara Galli Fonseca, da UFRGS.
Período de visitação: 09.12.08 a 02.01.09
De segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 17h30min.
Vernissage: 16.12.08, às 19h
Contato:
Vitor Butkus
Telefone: (51) 9739 7161
E-mail: vitorag@uol.com.br